Castelo Gibralfaro e Alcazaba – Málaga

O Castelo de Gibralfaro fica na cidade de Málaga/Espanha a 538 km de Madrid.
Foi construído no sec. XIV por Yusuf I do reino nazarí de Granada sobre uma antiga construção fenícia com finalidade de albergar as tropas militares que protegiam a Alcazaba.
O castelo-fortaleza está situado no monte Jabal-Faruk, ou monte do farol e foi considerada a fortaleza mais exuberante da Andalucia.
Vários historiadores dizem que no interior do castelo havia uma mesquita que foi transformada em um templo cristão após o castelo ter sido conquistado por estes. Porém foi destruída quando a fortaleza foi utiliza para fins militares até o início do sec. XX.
Dentre as curiosidades do castelo destacamos o Pozo Airón que é um dos elementos mais antigo da fortaleza, da época grego-fenícia, e tem mais de 40 metros de profundidade. O nome Airón é devido ao deus indígena de origem celta que esteve arraigado na Espanha na era pré-romana. Acreditava-se que Airón era vinculado às aguas e as profundezas da qual essa emergia.
Outra curiosidade são os fornos de onde se faziam os pães.
Gibralfaro é composto por duas linhas de muralhas e oito torres e pode ser dividido em duas partes. A parte superior que recebe o nome de pátio principal e onde se encontra a maior torre do castelo. E a parte inferior, onde ficavam o pátio das armas, os barracões dos soldados e a cavalaria.
Se une com a Alcazaba por um corredor formado por muros que tinham a função de fazer a comunicação entre ambos (Alcazaba e Gibralfaro).
A Alcazaba está localizada na cidade de Málaga/Espanha que fica a 538 km de Madrid e foi um palácio-fortaleza cujo nome em árabe significa cidadela. É considerado um dos mais importantes monumentos medievais islâmicos.
Está localizada aos pés do Castelo de Gibralfaro (que tinha a função de defesa para a Alcazaba) e está unido a este por um corredor protegido por uma muralha chamada La Coracha.
Foi construída pelo rei Badis de Granada entre 1057 e 1063. Em 1279 passa a ser dominada por Mohammad II Ben al-Ahmar do reino Nazarí e a edificação passou por profundas mudanças pela necessidade de ser utilizada como defesa e palácio árabe. Quando os reis católicos conquistaram a cidade de Málaga e tomaram a Alcazaba realizaram também algumas mudanças, dentre elas a Puerta de las Columnas e Arco del Cristo.
A Alcazaba se difere de uma castelo medieval da era cristã pois era usada como fortaleza urbana, com funções militares e administrativas e também como residência para sede de governos. Está organizado por pátios retangulares e jardins. A parte residencial é composta por três palácios chamados Surtidores, Naranjos e Albam.
Um dos fatores que nos desperta a curiosidade quando visitamos um castelo ou um palácio é observar as características arquitetônicas. Na Alcazaba como a própria história da sua construção nos revela, foi realizada principalmente pelos árabes. E de onde vieram as colunas romanas que podemos observar na construção? Ao lado do palácio-fortaleza fica o Teatro Romano, que foi construído a mando do imperador Cayo Julio César Augusto (séculos I ao III) e serviu de canteiro de obras durante a construção da Alcazaba e de onde foram retiradas as colunas romanas que encontramos no interior do palácio. Em 1951 o Teatro foi re-descoberto graças as escavações arqueológicas. Ele é composto por três partes principais: graderia, orquestra e cenário.
Se você gostou do post pode assistir no nosso YouTube o vídeo sobre o Castelo de Gibralfaro e Alcazaba de Málaga. Salud!! 🏰
Seja o primeiro a comentar!